terça-feira, 24 de novembro de 2009



Mulher: sexo frágil?



Ao contrário do que muitos Acreditam, as mulheres não têm a saúde frágil. Tanto que a expectativa de vida dos brasileiros é maior entre elas (78 anos) do que entre eles (73 anos). Ma s a saúde não está só ligada ao sexo, mas também à genética e à qualidade de vida.




No século 19, a mulher era considerada tão frágil que se acreditava que ela precisava de cuidados e proteção para seu bem-estar e, caso isso não acontecesse, doenças como loucura, histeria e outras, poderiam aparecer. Hoje, em pleno século 21, manter o pensamento de que as mulheres são o sexo frágil é completamente inconcebível. Afinal, elas dividem o tempo entre casa, família, amigos e trabalho. Mas, por outro lado, chega uma hora que a fortaleza feminina enfraquece diante de tamanha sobrecarga de responsabilidade. Daí, é comum surgirem doenças relacionadas direta ou indiretamente ao estresse, sedentarismo e obesidade. E não podemos esquecer que também há a oscilação hormonal, doenças ligadas aos órgãos femininos.... Ou seja, mesmo estando no grupo que tem uma melhor expectativa de vida, é essencial mantermos os cuidados com a saúde. E para isso, nada melhor do que conhecer bem quais os males que mais acometem nosso bem-estar e saber como prevenir que isso aconteça.




CANDIDÍASE



O que é: causada pela cândida fungo natural da flora vaginal feminina , a candidíase ocorre quando há um desequilíbrio dessa flora e o crescimento exagerado do fungo. Os sitomas começam com uma mancha na roupa íntima de aspecto esbranquiçado associado a prurido (coceira) na região vaginal e perilabial, podendo, em estágio avançado, ter ardência vaginal.


Como prevenir: evite produtos sintéticos (inclusive calcinha de lycra e meia calça) para que a pele possa respirar e a umidade ser diminuída, faça a higiene genital com sabonete neutro em banhos diários, evite o uso de duchas vaginais que possam destruir a flora vaginal normal e use preservativo durante as relações sexuais.



Tratamento: para o início correto, deve ser procurado um médico ginecologista que vai avaliar cada caso. Mas, normalmente, é indicado o uso de creme vaginal ou medicação fungicida oral.




CISTITE



O que é: normalmente, essa infecção urinária é provocada por uma bactéria das fezes que ascende pela uretra e infecciona a bexiga. Entre os principais sintomas estão ardor ao urinar, vontade de urinar várias vezes ao dia e, em alguns casos, é possível encontrar sangue na urina. As mulheres têm uma propensão a ter um número maior de cistites por conta do comprimento de sua uretra, que é mais curto, o que facilita a ascensão de microorganismos da área genital para o interior da bexiga.



Como prevenir: recomenda-se não prender a urina, ir ao banheiro sempre que necessário e tomar bastante água.



Tratamento: antibiótico específico para cistite.




CÂNCER DO COLO UTERINO



O que é: alguns consideram uma doença sexualmente transmissível causada pelo HPV, pois em cerca de 99% dos casos ele é causado por esse vírus. "O HPV penetra no epitélio normal, fixa-se no DNA e provoca alterações celulares, levando às lesões precursoras do câncer de colo uterino. Se elas não forem diagnosticadas e tratadas, podem evoluir para o câncer localizado e depois, invasivo", explica Rogério Ramires (SP).



Como prevenir: realização anual de exames preventivos (colposcopia e papanicolau) e uso de preservativo.



Tratamento: através da cirurgia de traquelectomia ou conização de colo uterino, que é realizada atualmente pela técnica de cirurgia de alta frequência ou laser. A conização é a retirada de um fragmento em forma de cone do colo uterino, incluindo o canal cervical (parte interna do colo uterino). Se o câncer for invasivo, deve ser feita a histerectomia (retirada do útero) e quimioterapia.




DIABETES




O que é: doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, problema que ocorre devido a falta de produção de insulina pelo pâncreas ou uma resistência à sua ação.




Como prevenir: hábitos de vida saudáveis como alimentação equilibrada e atividades físicas regulares. A obesidade e o sedentarismo são fatores que muitas vezes pioram o quadro do diabetes ou mesmo fazem com que ele se manifeste.




Tratamento: é indicado fazer mudanças do estilo de vida, como perda de peso, prática de atividades físicas, e uso correto da medicação quando indicada. O acompanhamento multiprofissional está sempre indicado, auxiliando no melhor controle e diminuição dos riscos futuros.

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